
Conheça cinco brechós nas periferias para ficar de olho
Para dar uma segunda oportunidade à peças e atualizar o guarda roupa, brechós são alternativas para comprar roupas exclusivas gastando pouco
Por Mariana Oliveira
22|12|2022
Alterado em 22|12|2022
Pensando em sustentabilidade e geração de renda extra para muitas mulheres nas periferias, a moda de brechós vem ganhando adeptos nas redes sociais. São páginas que vão desde de peças de desapegos a itens exclusivos.
A ideia é promover a circulação de peças inutilizadas e o consumo consciente. Em um estudo da Boston Consulting Group (BCG) em parceria com o site Enjoei, foi apresentado que 70% de pessoas que consomem itens de brechó, são favoráveis ao caráter sustentável desses produtos. Em alguns casos, os brechós foram criados como complemento de renda e com o sucesso nas redes sociais, se tornaram o principal rendimento. O mesmo estudo, mostra que o mercado de itens de moda usados pode crescer de 15 a 20% até 2030.
Listamos abaixo cinco brechós periféricos em alguns estados ao redor do país para ficar de olho.
Brechó Tô De Volta (@brechotodevolta)

Fiabiana Soares, proprietáriado Brechó Tô De Volta.
©Arquivo Pessoal
Moradora de Ferraz de Vasconcelos, Zona Leste de São Paulo. Fabiana Soares, considera os brechós como modo de ressignificar peças antigas, e proporcionar estilo e durabilidade aos usuários. Amante da moda, o brechó é sua única fonte de renda desde que lançou a página nas redes sociais.
Original Favela (@originalfavela)

O brechó virtual comercializa peças com estética dos anos 70, 80 e 90.
Desde 2015 no mercado, o brechó virtual se concentra em comercializar a moda vestida pela população negra nos anos 70, 80 e 90. O catálogo e vendas se concentram na página do instagram.
Brechó do Barulho (@brechodobarulho)

O brechó na norte
de São Paulo, comercializa peças a partir de R$5.
Larissa Ramos iniciou o brechó como forma de desapego de suas próprias roupas. Ao longo do tempo incorporou mais peças aos garimpos. O brechó fica instalado na laje de sua própria casa, na Rua Eleanor, nº 64, Vila Isolina Mazzei, zona norte de São Paulo. O espaço também mantém as vendas pela internet, por meio do instagram e da loja virtual.
Brechó Águila (@brechoaguila)

O brechó virtual comercializa peças novas e de segunda mão.
De Ceilândia (DF), o brechó realiza comercialização virtual via instagram e também pela loja virtual. A lojinha também aposta em peças novas por meio de vendas por consignação (modelo de venda em que o fornecedor deixa seus produtos para que outra empresa ou pessoa exponha e venda). As entregas são feitas em estações do metrô e via correios.
Brechó de BeaZ (@brechodebeaz)

Para Beatriz Cicilio, criar o brchó foi unificar seu amor pela moda e a fotografia.
A produtora de moda Beatriz Cicilio criou o “Brechó de BeaZ”. O brechó online aposta em peças exclusivas (novas e usadas) para todos os públicos e fotos autorais na página do Instagram. As entregas são realizadas em estações do metrô próximas à região de Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo.